sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Talha madeira
corre raso rio ditoso
Foz de leite, sol deleite
ar dengoso
Queria poder
querer deitar moer
farfalhar poços de azeite
faz languir divino gozo
para repouso
para em fim meus braços dar
fim que qual
tarda formoso

***

Luz sorridente
Luz cristalizada
forte porte prateada
doida demais
Leite condençado
essência de cheiro de pescoço de morena
Lua me condena
Olhar-te, aconchegar-me
Em tua alva cama
minha pena

***

Não são tão
Nem tanto são, não
Nao, nem tao são
mas são o que são
mesmo que não
e não são
assim tão
mas são

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