quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

luz do sol

Deita luz, gloriosamente
Faz brotar da paz nascente
Doente, diz a terra vem ter em mim

Deita luz, seu sangue em mim
Consola luz, meu corpo luz
E ao fim, esconde a sorte do meu povo
da sombra, anda luz
do estorvo, andaluz
em mim

Teu colo quente
meu corpo sente
embriagado, olho de frente
teus vastos olhos azuis
Posso pegar? Posso pegar pra mim?

Deita luz, mesmo que furtivamente
Molha meus lábios, louca indescente
E torna a deitar seu corpo sobre mim

A vibração do teu feixe desleixada
Faz zumbir minha pele ressecada
Faz chorar um rio em teu louvor

Resplandesce, ó luz
Deita luz em mim

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